Zapraszam Was serdecznie do lektury fragmentu powieści brazylijskiego pisarza Jorge’a Amado „Gabriela, cravo e canela”. Książka została również przetłumaczona na język polski.

Jorge Amado

Gabriela, cravo e canela

DE COMO O DOUTOR QUASE POSSUIA SANGUE IMPERIAL

O Doutor não era Doutor, o Capitão não era capitão. Como a maior parte dos coronéis não eram coronéis. Poucos, em realidade, os fazendeiros que nos começos da República e da lavoura do cacau, haviam adquirido patentes de coronel da Guarda Nacional. Ficara o costume: dono de roça de mais de mil arrobas passava normalmente a usar e receber o título que ali não implicava em mando militar e, sim, no reconhecimento da riqueza. João Fulgêncio, que amava rir dos costumes locais, dizia ser a maioria deles coronéis de jagunços, pois muitos se haviam envolvido nas lutas pela conquista da terra. Entre as jovens gerações havia quem não soubesse sequer o sonoro e nobre nome de Pelópidas de Assunção d’Ávila, tanto se haviam acostumado a tratá-lo respeitosamente de Doutor. Quanto a Miguel Batista de Oliveira, filho do finado Cazuzinha, que fora intendente no começo das lutas, que tivera dinheiro e morrera pobre, cuja fama de bondade ainda hoje é comentada por velhas comadres, a Miguel chamaram-no de Capitão ainda criança, quando, irrequieto e atrevido, comandava os moleques de então. Eram duas personalidades ilustres da cidade e, se bem velhos amigos, entre eles se dividia a população indecisa em resolver qual dos dois era o maior e mais empolgante orador local. Sem desfazer do dr. Ezequiel Prado, invencível no júri.

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